Treinamento Pliométrico de Membros Superiores e Inferiores em 5 Semanas Melhora Desempenho Físico de Estudantes de Educação Física

Por: Frederico Souzalima Caldoncelli Franco, Isaias Soares da Silva, João Batista Ferreira-júnior, Marco Antônio Timóteo Rodrigues, Rogério da Silva Bittencourt e Wilian dos Santos Bento.

Revista Brasileira de Ciência & Movimento - v.29 - n.1 - 2021

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Resumo

O objetivo do estudo foi investigar o impacto de 5 semanas de treinamento pliométrico em membros superiores e inferiores sobre parâmetros antropométricos e desempenho físico em estudantes de educação física. Foram recrutados 16 estudantes do sexo masculino de 18 a 23 anos divididos em 2 grupos (Controle e Treino). O grupo Treino foi submetido ao treinamento pliométrico de membros superiores e inferiores por 5 semanas com 3 sessões/semana de 30-40 minutos/sessão, composta de 10 exercícios de braço e perna (10-20 repetições/exercício). Antes e imediatamente após o programa pliométrico, os indivíduos foram avaliados por parâmetros antropométricos (peso, estatura, IMC, dobras cutâneas tricipital, supra ilíaca, abdominal e femoral), nível de flexibilidade e desempenho físico (forças palmar, de toque e de ataque, salto vertical, velocidade e agilidade). Dados de flexibilidade e desempenho físico foram avaliados por análise de Teste t de Student e T Pareado, além da correlação de Pearson entre os parâmetros de desempenho físico. Não observou diferença nos parâmetros força palmar, agilidade e nível de flexibilidade entre os grupos e os tempos. O grupo Treino exibiu ganhos no desempenho após 5 semanas de treino pliométrico nos testes de forças de toque e de ataque, saltos verticais e de velocidade. O teste da força de ataque melhorar no grupo Treino entre Reteste e Teste. Identificou ainda correlação positiva entre os testes de forças palmar, toque e ataque com o salto vertical, como também correlação do salto vertical com a velocidade e agilidade. Conclui-se que 5 semanas de programa pliométrico melhoraram o desempenho da força de toque e ataque em membros superiores e de velocidade e salto vertical em membros inferiores, bem como relacionou o desempenho dos parâmetros neuromusculares anaeróbicos de membros inferiores e superiores.

Endereço: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/12284

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