Pensamento e Movimento no Estudo da Corporeidade
Por: Maria Ignez de Souza Calfa e Ruth Silva Torralba Ribeiro.Revista Interinstitucional Artes de Educar - RIAE - v.6 - n.1 - 2020
Resumo
Esse artigo tem como objetivo a compreensão da sala de aula como um espaço afetivo que aqui denominamos de “sala de visitas”. Deste modo, se propõe a tecer no campo da dança, através de uma perspectiva aberta às diferenças, a valorização do estudo da corporeidade, apostando na ética e na poética no processo de ensino-aprendizagem. A partir de uma experiência com estudantes de um curso de bacharelado em dança, trazemos à cena uma experiência de educação que se interessa pela corporeidade, em que a arte de educar evidencia na dimensão sensível sua potência política. Entendemos que é preciso encontrar na ação “disciplinar” outros modos de produção de conhecimento, criando redes e tecendo conexões entre saberes.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae Arte-educação no Brasil São Paulo: Perspectiva, 2012.
BARROS, Manoel. A Gramática Expositiva do chão. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1990.
CALFA, M. I. S. Interdisciplinaridade e Dança. Revista Tempo Brasileiro n. 164. P. 65 a 80. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2006.
FOUCAULT, M. A Verdade e as Formas Jurídicas Rio de Janeiro: Nau, 1996.
HEIDEGGER, Martin. Ensaios e Conferências. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade São Paulo: Martins Fontes, 2017.
LARROSSA, Jorge. Tremores: Escritos sobre experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
LISPECTOR, C. Água Viva. São Paulo: Círculo do Livro, 1973.
MACHADO, M. A Selvagem Dança do Corpo. Tese (Doutorado em...). Campinas: UNICAMP.
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
UNO, K. A gênese de um corpo desconhecido. São Paulo: N-1 edições, 2012.
WILLIANS, R. Cultura e Sociedade. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2011.
Endereço: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/riae/article/view/45799
Tags: Corporeidade, Dança, Educação