Nível Insuficiente de Atividade Física Se Associa a Menor Qualidade de Vida e Ao Estudo Noturno em Universitários do Distrito Federal
Por: Daniel Rodrigues Saint Martin, Diego Antônio Cândido Couto, Guilherme Eckhardt Molina, Luiz Fernando Junqueira Junior e Luiz Guilherme Grossi Porto.Revista Brasileira de Ciências do Esporte - v.41 - n.3 - 2019
Resumo
Desde o pioneiro estudo de Morris e Heady (1953), no qual se evidenciou aumento do risco cardiovascular entre os motoristas dos ônibus londrinos comparativamente aos cobradores, houve grande desenvolvimento de estudos epidemiológicos que abordaram a relação exercício-saúde, em populações diversas (Porto e Junqueira, 2008). Em 2007, o American College of Sports Medicine (ACSM) e a American Heart Association (AHA) atualizaram as recomendações de atividade física (AF) mínima para a saúde, preconizaram o acúmulo de pelo menos 150 minutos de AF moderada por semana (Haskell et al., 2007). Entretanto, o significativo crescimento das evidências científicas não foi acompanhado pelo desejado incremento do nível de atividade física (NAF) em nível populacional. Em 2002 a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou a prevalência mundial de sedentarismo entre 11 e 24% e de prática insuficiente de AF (<150min/sem) entre 31 e 51% (WHO, 2002). Dados mais recentes indicam a manutenção de quadros semelhantes no Brasil e no mundo (Hallal et al., 2012; Brasil, 2016).
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