Fatores Associados à Mortalidade de Adultos e Idosos Residentes no Município de Rio Claro - Sp: Um Estudo de Coorte
Por: Ana Elisa Messetti Christofoletti, Deisy Terumi Ueno, Diego Orcioli-silva, Eduardo Kokubun, Guilherme Stefano Goulardins, Inaian Pignatti Teixeira e Priscila Missaki Nakamura.Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano - v.20 - n.3 - 2018
Resumo
Os fatores associados à mortalidade podem ser distintos em cada região e identificá-los contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à promoção e prevenção de saúde. Assim, os objetivos do estudo foram verificar fatores associados à mortalidade e analisar a influência da atividade física na mortalidade em adultos e idosos, residentes no município de Rio Claro - SP. Foi realizado um estudo de coorte em que o primeiro momento ocorreu no ano de 2008 e o segundo em 2014. Os participantes responderam questões sociodemográficas, nível de atividade física (NAF), variáveis de saúde e hábitos alimentares. No caso dos sujeitos que não foram encontrados após três tentativas, vizinhos e parentes foram questionados se tinham o contato daquela pessoa ou se a mesma havia falecido. Para analisar os fatores associados à mortalidade, foram utilizados três modelos de Regressão Logística para amostras complexas independentes (NAF total; NAF no transporte; NAF no lazer), por meio do programa SPSS versão 21.0, adotado um p<0,05. As variáveis que tiveram associação com a mortalidade nos três modelos foram: “sexo masculino”, “idoso” e “percepção de saúde ruim/muito ruim”. Além disso, não houve uma proteção para pessoas que praticavam 150 minutos ou mais de atividade física por semana quando comparados com indivíduos insuficientemente ativos e inativos. Estes achados podem nortear políticas públicas voltadas, principalmente, para a saúde de idosos, pessoas com percepção de saúde ruim e homens na cidade de Rio Claro - SP.
Endereço: https://periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/1980-0037.2018v20n3p258
Tags: Adultos, Brasil, Envelhecimento, Mortalidade