Efeitos de Três Ordens de Execução dos Exercícios em Programa de Treinamento com Pesos Sobre a Força Muscular, Composição Corporal e Capacidade Funcional em Mulheres Idosas Treinadas

Por: Crisieli Maria Tomeleri, Durcelina Schiavoni, Edilaine Fungari Cavalcante, , Hellen Clair Garcez Nabuco, João Pedro Alves Nunes, Marcia Marques Dib, Mariana Ferreira de Souza, Melissa Antunes e Paolo Marcello da Cunha Fabro.

40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE

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Resumo

Introdução: Os benefícios associados a prática do treinamento com pesos (TP) são em grande parte dependentes da manipulação correta das variáveis que compõem os programas de treinamento. Desse modo, a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do programa de treinamento e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP. Objetivo: Analisar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, composição corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas. Métodos: Quarenta e cinco mulheres idosas (> 60 anos), previamente treinadas por 12 semanas, foram aleatorizadas em três diferentes grupos, de acordo com a ordem de execução do TP, a saber: dos grandes para os pequenos grupos musculares (SEQ A: supino vertical, remada baixa, tríceps no pulley, rosca scott, leg press horizontal, cadeira extensora, mesa flexora e panturrilha sentada); dos pequenos para os grandes grupamentos musculares (SEQ B: rosca scott, tríceps no pulley, remada baixa, supino vertical, panturrilha sentada, mesa flexora, cadeira extensora e leg press horizontal) e alternada por segmento (SEQ C: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, tríceps no pulley, mesa flexora rosca scott e panturrilha sentada). Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (oito exercícios, 15-10-5 RM, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios. Testes de 1-RM foram utilizados como indicadores de força muscular, enquanto o teste de caminhar 10 m foi adotado como indicador de capacidade funcional. A massa muscular e a gordura corporal relativa foram determinadas a partir de exames de absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Resultados: ANOVA para medidas repetidas indicou melhoria da força muscular, massa muscular e desempenho no teste de caminhar 10 min (P < 0,05), sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Por outro lado, nenhuma alteração induzida pelo TP foi encontrada, conforme as informações disponíveis na tabela. Conclusão: O TP foi efetivo para promover melhoria da força muscular, massa muscular e capacidade funcional, independente das três ordens de execução analisadas, em mulheres idosas treinadas.

Endereço: http://celafiscs.org.br

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