Contribuição dos Segmentos Proximais e Distais da Cadeia Cinética Para a Rotação da Patela no Plano Frontal

Por: Juliana de Melo Ocarino, Luciana de Michelis Mendonça, Natália Franco Netto Bittencourt, Sérgio Teixeira da Fonseca e Thiago Telles dos Santos.

XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa

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Resumo

Objetivo:
Analisar os fatores preditores para a rotação patelar no plano frontal.

Métodos e resultados:
Foram avaliados 168 indivíduos no Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas e no Minas Tênis Clube. A avaliação consistiu nos seguintes testes: força isométrica dos músculos abdutores de quadril, amplitude de movimento (ADM) passiva de rotação medial (RM) do quadril, alinhamento perna-antepé (APA) e alinhamento da patela no plano frontal (ângulos de McConnell e de Arno). No sentido de capturar as interações entre os preditores selecionados foi utilizada a CART (Classification and Regression Tree), por ser um método de análise robusto que captura a relação não-linear entre preditores e produz resultados de fácil aplicação por meio de regras de tomada de decisão clínica. A árvore de classificação selecionou a ADM passiva de RM do quadril e o APA para o modelo preditivo para o ângulo de McConnell e o torque isométrico dos abdutores do quadril para o modelo preditivo do ângulo de Arno como os fatores preditores para a rotação patelar no plano frontal.

Conclusão:
O APA e a ADM interagiram de forma não-linear e definiram de forma clara a rotação lateral da patela. O toque dos abdutores de quadril quando aumentado contribui na rotação medial. Os pontos de corte estabelecidos para as variáveis podem ser usados como parâmetros clínicos com o objetivo de reduzir a rotação. Os resultados demonstraram que existe interação não-linear entre os segmentos proximais e distais da cadeia cinética na alteração do postura da patela no plano frontal.

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